A cidade de Forte dei Marmi, na Toscana, recentemente baniu o uso de cortadores de grama e serras elétricas durante os finais de semana para diminuir o barulho.
Em Novara em Piemonte, o prefeito baixou uma medida nesse verão proibindo grupos de três ou mais pessoas de se reunirem em alguns parques públicos entre as 23h30 e 6h.
E na cidade de Positano, na Costa Amalfitana, autoridades locais proibiram fogos de artifício exceto aos sábados entre 20h30 e 23h. Os fogos de artifício podem “alterar o estado psico-físico de um animal”, levando a “ataques de pânico” ou “comportamento agressivo”, de acordo com uma das razões listadas na regulação.
Diga o que quiser sobre a racionalidade dessas leis. E depois considere isso:
Em Capri, os tamancos foram proibidos desde 1960. E em Eraclea, um balneário na costa Adriática, a cidade proibiu alguns jogos e atividades na praia em 2004 como perigos potenciais para os banhistas.
Entre essas atividades está cavar buracos na areia.
Durante as últimas semanas, os jornais, rádios e redes de televisão têm se dedicado a relatar os pontos mais refinados das leis locais italianas, desde que o ministro de interior, Roberto Maroni, deu às cidades poder adicional para lidar com problemas de segurança e decoro.
Mas o que começou como um verão divertido no noticiário italiano tornou-se uma espécie de incidente internacional depois que o jornal londrino The Independent fez uma reportagem sobre a lista de leis no último fim de semana, alertando: “Turistas, tenham cuidado: se for divertido, a Itália tem uma lei contra isso.”