Acabou o tempo em que uma coloração tinha apenas o efeito de colorir os cabelos. Hoje, as formulações oferecem benefícios de tratamento agregados como emoliência, nutrição, brilho e, claro, hidratação, que protege os fios contra o ressecamento, um dos principais “efeitos colaterais” do processo de tingir, mesmo quando se usa henna.
E, nessa evolução da indústria, uma das grandes conquistas foi conseguir excluir a amônia (utilizada para abrir as cutículas e facilitar a penetração do pigmento no córtex, parte interna da haste capilar) das fórmulas, inovação que ainda está dando os primeiros passos, mas já dá sinais de que se instala uma nova era; principalmente quando se trata das tinturas permanentes – já que as temporárias não contêm mesmo a substância – algo que não se pensava há pouco tempo atrás.
Um exemplo dessa inovação é a coloração permanente Olia, de Garnier, lançada em setembro, na qual o fabricante substituiu a amônia por uma combinação de óleos; a descoberta, além de evitar o desgaste dos fios provocado por essa substância, ainda hidrata os cabelos. Trata-se de uma nova fórmula, à base de óleos. Pesquisadores descobriram que combinar as moléculas dos pigmentos com óleo pode maximizar os efeitos da coloração no cabelo e isso significa que a amônia e seu cheiro forte não são mais necessários, explica Patricia Pineau, diretora de Comunicação Científica da L’Oréal Researh & Inovação.
Outra boa notícia: a ausência de amônia na fórmula, de um modo geral, não reduz o desempenho da tintura, em relação à capacidade de colorir. Ela cobre totalmente os fios brancos; clareia tons (dependendo do fabricante esse poder de clareamento pode ser maior ou menor); e tem de fato uma duração prolongada, o que também vai variar de acordo com cada fórmula e marca.
fonte: Uol